Mittwoch, 20. Februar 2008

Sobre a verdade e a mentira no sentido extra-moral

Em algum canto esquecido do universo vertido cintilantemente em inumeros sistemas solares, havia uma vez um astro, no qual animais espertos inventaram o Reconhecer. Foi o minuto mais soberbo e mais mentido da "História Mundial"; mas porém só um minuto. Após alguns poucos folegos a natureza solidificou o astro, e os animais espertos tiveram que morrer.


Notas:
Friedrich Nietzsche: Escritos póstumos (publicados depois da sua morte, näo sei se será esse o titulo em portugues).
Notas:
Nietzsche utiliza "inventar" onde näo quer utilizar "ter a origem em" (tema de Foucault), significando: a Verdade é uma invencäo, näo tem origem em nada (mais, ele cre que tudo é uma invencäo, nada tem origem de nada, nem as leis de fisica tem origem em alguma coisa!). Mais, o fervor daqueles que dizem esforcar-se pela verdade é potencialmente proporcial ao quadrado da mentira (verdade = mentira e lugrubio elevado a dois). Inquisicäo, o Papa, Stalin e Fidel Castro. Em parentesis seja dito, que foi essa pre-dicäo de que "o sonho da razäo produz monstros" (um capricho de Goya, em que "sueno" em espanhol significa "sono" e "sonho", um dos meus porque o espanhol é uma lingua menor que a lingua de Camöes, faltam-lhe palavras! ai) que levou que na minha biografia Nietzsche seja posterior a Marx.